A figura paterna é essencial para o desenvolvimento moral, social, emocional e psicológico da criança.
Já foi constatado em pesquisas que quando partes do cérebro são ativadas quando uma criança se sente rejeitada são as mesmas que se ativam quando a criança se machuca, ou melhor, a criança sente a dor da rejeição paterna como se fosse uma dor física, mas, com uma diferença, a dor psicológica pode ser revivida por anos, deixando marcas profundas. Quais são essas marcas?
1. Insegurança
2. Baixa autoestima
3. Vícios
4. Rejeição
5. Agressividade
Deixo bem claro aqui que na ausência do pai biológico, a criança poderá encontrar outras referências, como tios, avós e mesmo irmãos mais velhos.
Isto prova que a ligação afetiva dos pais, os filhos se tornam adultos mais seguros e confiantes e desde muito tempo, o pai figurou em segundo lugar no desenvolvimento emocional da criança, hoje, assume um lugar lado a lado com a figura materna.
É importante então, que se tenha uma construção de relacionamentos saudáveis e fortalecidos durante toda a vida, rodeada de todas as figuras familiares, materna e paterna. Investir em relacionamentos desde a infância contribui para que, na vida adulta, tenhamos inteligência emocional para nos relacionar, estabelecer os nossos limites e até sentir mais empatia pelas pessoas que estão ao nosso redor.
O cuidado emocional das crianças depende de ambos os pais. A figura paterna, e a sua participação em todas as fases do desenvolvimento infantil, desde o nascimento do bebê, é essencial e traz consequências positivas para o indivíduo em toda a sua existência, não somente durante a infância.
Então, você que vai ser pai, é de extrema importância antes do nascimento, o seu contato de acariciar a barriga de sua mulher, conversar com o bebê e até mesmo expressões de afeto junto á barriga. Tudo isto é guardado e registrado pela criança em seu consciente, além de trazer muitos benefícios emocionais e formar o vínculo de pai e filho.
Hoje, a grande ênfase na figura da mãe levou a uma tendência inadequada de responsabilizá-la pelos problemas de comportamento das crianças, quando, na verdade, o pai está muito mais implicado nessas situações e tem muito mais culpa pela ausência do que imaginam.
A responsabilidade é sua pai de criar seu filho para o mundo!
"Somente na mão do pai a criança ganha um caminho para o mundo".
Bert Hellinger