Diabetes em animais de companhia

RODRIGO EDUARDO DE BORTOLI | CRMV-SP 14.640
Médico Veterinário

A diabetes por mais estranho que pareça aos ouvidos  e olhos do ser humano, fazem sim parte de uma lista de afecções que acometem tanto os seres humanos, quanto os animais domésticos, especialmente cães e gatos.
À exemplo do ser humano, ela pode ser congênita ou adquirida, ou seja, pode o animal, ter nascido portador, ou então, adquirir com o passar dos anos.
Entre as causas congênitas, vale destacar a hereditariedade, algumas raças predispostas, fatores hormonais, medicamentos utilizados durante a gestação, etc.
Nas de origem adquirida, assim como em humanos, a principal causa é de origem alimentar, ou seja, alimentação inadequada por períodos prolongados; há de se destacar também as causas medicamentosas e as de origem idiopáticas.
Existem casos de diabetes insulino-dependentes e as não insulino-dependentes. Os casos não insulino-dependentes, na maioria das vezes, possuem seu controle, com o controle do peso, atividades físicas e alimentação equilibrada, por vezes, uma ração específica.
Nos casos insulino-dependentes, além de todo esse controle citado anteriormente, existe a necessidade do uso da insulina, uma ou mais vezes ao dia.
O limite da glicemia circulante é parecido com de humanos 70-100 UI.
Nos animais diabéticos o objetivo é manter abaixo de 250 UI, assim os danos serão baixos ao organismo, acima desse valor, os danos se tornam mais severos, podendo colocar em risco a vida do paciente, ou mesmo trazer consequências irreparáveis ao orga-nismo.
O diagnóstico é realizado com base no exame clínico/físico do paciente e em exames de sangue específicos, normalmente na própria clínica ou em laboratórios especializados e de confiança.
Animais mais jovens podem ter ganho de peso, enquanto animais de média a longa idade tendem a perder massa.

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Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2019/03/04/diabetes-em-animais-de-companhia/