Este ano o Brasil enfrenta uma grande estiagem, que preocupa especialistas e deixam em alerta os órgãos responsáveis pelo clima do país. A instabilidade do clima, aliada a intensa poluição nas médias e grandes cidades, tem levado a um agravamento dos casos de doenças respiratórias e alergias no Brasil e no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças respiratórias já ocupam hoje a terceira posição entre as causas de morte mais frequentes no planeta.
Mas, além do clima seco e os problemas de saúde, um problema maior e mais preocupante se intensifica com a estiagem, a falta de água. A falta d'água têm sido um problema recorrente em diversas cidades, inclusive da região ibiraense, e a falta de chuva aliadas ao desperdício têm agravado esta situação.
De acordo com reportagem divulgada pelo Fantástico no último domingo, já existem diversos lugares do mundo como México e África do Sul que a falta de água já é uma reali-dade.
A situação se faz necessário explanar, devido a riqueza que se encontra no município ibiraense. O líquido precioso que em muitos lugares já não é encontrado, em Ibirá jorra 24 horas por dia nas diversas fontes do Parque das Águas em Termas. São águas medicinais com poder terapêutico, cujo destaque se dá pelo vanádio aliado aos outros componentes, e auxiliam na cura e tratamento de diversas doenças.
A presença do Vanádio nas águas ibiraenses, otimiza o metabolismo de carboidratos e lipídios, reduz a oxidação celular, auxilia cicatrizações, diabetes, fadiga física e mental. Além disso, as fontes do parque apresentam pH 10,00, ou seja, muito alcalina. E quanto mais alcalina a água se torna mais saudável.
É importante abordar a riqueza das águas ibiraenses, para que a população se conscientize sobre a importância de preservar o meio ambiente como um todo, principalmente em Ibirá, cuja água depende exclusivamente da preservação do seu entorno. Há de se ressaltar o trabalho que é realizado pela Prefeitura de Ibirá por meio da Secretária Municipal de Meio Ambiente, que constantemente acompanha um técnico da PA Laboratório de análises de São José do Rio Preto para coleta e verificação da qualidade das águas das fontes do Parque.
As cinco fontes do local são inspecionadas a cada 30 dias, onde ocorre a retirada de amostras que posteriormente são submetidas a análises. O trabalho realizado periodicamente tem por objetivo analisar a qualidade da água para o consumo da população e turistas.
Além das coletas de análises realizadas mensalmente, uma pesquisa feita entre três laboratórios - um do Brasil, um da Espanha e um dos Estados Unidos - mostrou, por meio de um método chamado Carbono-14, que a água da fonte termal tem 26.650 anos e atestou grau de pureza absoluto do liquido, que está todo esse tempo lá, sem nenhuma interferência humana.
"Temos que conscientizar a população sobre a importância de se preservar o meio ambiente em que vivemos, e principalmente em Ibirá, onde encontramos uma riqueza tão grande que é a água. Enquanto em outras cidades já há a falta d'água, aqui temos em abundância, e precisamos preservar", destaca o Prefeito Edvard Colombo.