JÉSSIKA CARVALHO – Nutricionista CRN 3-28292 – Mestra em Ciências dos Alimentos. Pós-Graduada em Nutrição Clínica e Hospitalar
Os adoçantes proporcionam uma agradável sensação de doçura e auxiliam na qualidade sensória da nossa alimentação. A função principal é utilizá-los como substituto do açúcar para auxiliar no processo de perda ou manutenção do peso corporal, ou em casos de doenças como diabetes mellitus em que os açúcares devem ser evitados. São divididos em adoçantes naturais, alcoóis de açúcar e adoçantes artificiais.
Adoçantes naturais:
– FRUTOSE: é extraído de frutas, cereais e mel. Deve ser usado com moderação, já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos.
– ESTEVIOSÍDEO: é encontrado na planta Stevia rebaudiana. Não é calórico, não é tóxico e nem é metabolizado pelo organismo. Possui sabor residual amargo. Atenção! A estévia em pó costuma ser misturada a outros adoçantes e aditivos indesejados. Prefira a forma líquida.
– TAUMATINA a proteína dessa fruta (taumatina) é extraída com auxílio de água, em um processo considerado 100% natural. Tem poder adoçante cerca de 2000 vezes mais que o açúcar, o que a torna o edulcorante natural mais potente que existe. Apresenta um leve sabor residual e pode ser usada em preparações quentes. Indicada para diabéticos por não ser um carboidrato e por não elevar a glicemia no sangue.
Existem outros adoçantes naturais como inulina e tagatose, mas dentre os adoçantes naturais citados o que encontramos com mais facilidade e que apresenta melhor custo/benefícios é a stévia.
Alcoóis de açúcar:
– MANITOL: é encontrado em vegetais e algas marinhas. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades.
– SORBITOL: é originado de frutas e algas marinhas. Não é indicado para diabéticos e obesos, pois tem as mesmas calorias do açúcar. Usado na fabricação de guloseimas.
– XILITOL: retirado de vegetais como milho, framboesa,ameixa, entre outros, de baixo índice glicêmico e tem praticamente a metade das calorias dos açúcares, mel e melado. Indicado para diabéticos e pessoas que buscam perda e controle de peso.
Sua doçura e consistência são muito próximas da do açúcar, porém o excesso tem efeito laxativo.
Existem muitos outros álcoois de açúcar que podem ser encontrados adicionados a produtos low-carb, ou que são vendidos para culinária como o lacitol, glicerol e isomalte, porém elevam os níveis de açúcar no sangue. Continua na próxima edição!
Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2018/08/02/adocantes-qual-e-a-diferenca-parte-1/