Inteligências múltiplas na escola (Parte 3)

DIEGO ISIQUE CARVALHO | CREF 083300-G/SP | Formado em Educação Física | Licenciatura e Bacharel Especialista em Educação Física Escolar, Fisiologia do Exercício, Treinamento Desportivo e Musculação | Personal Trainer

Salve! Salve! Para finalizar nossos estudos sobre as inteligências múltiplas, veremos mais três tipos.

Inteligência corporal cinestésica: é uma das competências que as pessoas acham mais difícil aceitar como inteligência. Cinestesia é o sentido pelo qual percebemos nosso corpo – movimentos musculares, peso e posição dos membros etc. Então, a inteligência cinestésica se refere à habilidade de usar o corpo todo, ou partes dele, para resolver problemas ou moldar produtos. Envolve tanto o autocontrole corporal quanto a destreza para manipular objetos. Atores, mímicos, dançarinos, malabaristas, atletas, cirurgiões e mecânicos têm uma inteligência corporal cinestésica bem-desenvolvida.

Inteligência interpessoal: inclui a habilidade de compreender as outras pessoas: como trabalham, o que as motiva, como se relacionar eficientemente com elas. Esse tipo de inteligência é a que sobressai nos indivíduos que têm facilidade para o relacionamento com os outros, tais como terapeutas, professores, líderes políticos, atores e vendedores. São pessoas que usam a habilidade interpessoal para entender e reagir às manifestações emocionais das pessoas a sua volta. Nas crianças e nos jovens tal habilidade se manifesta naqueles que são eficientes ao negociar com seus pares, que assumem a liderança, ou que reconhecem quando os outros não se sentem bem e se preocupam com isso.

Inteligência intrapessoal: é a competência de uma pessoa para se autoconhecer e estar bem consigo mesma, administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. Significa dimensionar as próprias qualidades de trabalho de maneira efetiva e eficaz, a partir de um conhecimento apurado de si próprio, ou seja: reconhecer os próprios limites, aspirações e medos e utilizar esse conhecimento para ser eficiente no mundo. Os terapeutas são um exemplo de alguém capaz de refletir sobre suas emoções e depois transmiti-las para os outros; essa capacidade também aparece em líderes políticos.
É importante destacar que todos nós temos uma parcela expressiva de cada uma delas, e o que nos torna diferente é a maneira como elas se configuram. Além disso uma inteligência nunca se manifesta sozinha no comportamento humano. Aprender a educar é uma habilidade que exige estudo e dedicação, precisamos valorizar quem se preocupa com a formação humana, e não com quem busca apenas resultado de provas. Grande abraço a todos, e um ótimo ano!



Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2019/01/04/inteligencias-multiplas-na-escola-parte-3/