A história do videogame (Parte 2)

DIEGO ISIQUE CARVALHO | CREF 083300-G/SP
Formado em Educação Física | Licenciatura e Bacharel Especialista em Educação Física Escolar, Fisiologia do Exercício, Treinamento Desportivo e Musculação | Personal Trainer

Salve! Salve! Após o surgimento do Super Nintendo, nada mais seria como antes. O console da gigante japonesa criado 1990 iria reinar absoluto, causando um grande impacto na indústria e acelerando a corrida pelo ouro nos videogames.
A Sony lança então em 1994 o Playstation, console este que não usava cartuchos e sim o famoso cd. Sua inovação veio em melhores gráficos, jogos marcantes, possibilidade de salvar o game em um cartão de memória (memory card), e jogos de rpg, como o final fantasy VIII, que utilizavam até 4 cds, tornando assim o jogo maior.
A empresa Nintendo responde em 1996, com o videogame Nintendo 64, oferecendo os gráficos em 3D e a possibilidade de quatro jogadores ao mesmo tempo.
Diante desses eventos a indústria não parou mais, foram lançados o plastation 2, 3 e o 4, a Microsoft entrou com o atual Xbox one. A Nintendo como sempre aposta em inovação lança o Nintendo Switch, que oferece formas de jogar nunca visto antes.
Temos também os games de realidade virtual. E no meio de tudo isso surpreendentemente surge os jogos de celular, com gráficos piores e menores em extensão, porém de fácil acesso e com amplas possibilidades na internet.
Várias profissões da tecnologia foram criadas para atender esse mercado e estudos mostram benefícios aos seus praticantes, como por exemplo: melhora na concentração, elaboração de estratégias complexas, estímulo a criatividade e resolução de problemas. Mas há também o outro lado, onde as pessoas estão tão aprofundadas nos games que se esquecem de ir ao banheiro, comer ou beber água, ficam doentes e podem até morrer. Também existem aqueles que trocam sua vida social e real pela virtual, vivendo em mundo de fantasia e sem dúvida de futuras frustrações.
A organização mundial de saúde considera o vício em videogame um distúrbio mental, e alerta sobre a quantidade de tempo gasto também nos celulares. Como tudo na vida, o segredo é o equilíbrio! O videogame e os celulares podem ser grandes ferramentas até mesmo dentro da escola, mas deve ser controlado e direcionado.
Atenção pais! As crianças ainda não possuem responsabilidade e entendimento o suficiente para dosar quanto tempo deve-se ficar no mundo virtual. Reclamar que o filho não sai do celular não é a solução, a responsabilidade e consciência do certo e errado é dos responsáveis pela criança e nada justifica o descanso com a saúde mental e física dos nossos pequenos.
Participar da vida virtual dos menores é fundamental, assim poderá colocar os limites necessários. A tecnologia está aí e devemos usar e abusar dela, mas também devemos ter cuidado para dominá-la e não sermos dominados. Nada jamais superará o contato HUMANO.
Grande abraço a todos, e até a próxima.



Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2019/02/18/a-historia-do-videogame-parte-2/