RODRIGO EDUARDO DE BORTOLI | CRMV-SP 14.640 | Médico Veterinário

Enfermidade ainda pouco diagnosticada, e desconhecida pela grande maioria da população brasileira, a FIV, ou a AIDS Felina, precisa ser exposta aos proprietários de felinos, com o intuito de orientação, precaução e conhecimento detalhado de sintomas, meios de contaminação, etc.
Uma doença clássica que vem se espalhando pelo país, que na maioria das vezes pode passar despercebida pelas mãos de proprietários e até de veterinários, que não estejam familiarizados com tal patologia.
Apesar de o nome assustar, principalmente quando comparada a forma humana da doença, existem diferenças clássicas e importantes entre as formas. Diferenças essas, desde a via de infecção, diagnóstico, sintomas e tratamento.
A sigla FIV já diz praticamente tudo, vírus da imunodeficiência felina, ou seja, um agente agressor, no caso um vírus, que acomete o sistema imune do paciente, e traz consequentemente inúmeras injúrias ao organismo do animal. O ponto mais crítico se deve à baixa ou quase nula capacidade de recuperação do sistema imunológico, fazendo com que o animal possa entrar em falência de órgãos e por vezes à morte.
Não existe ainda, no mercado vacinas à disposição que evitem a contaminação. A prevenção se dá condicionando o animal à ter hábitos mais domésticos, ou seja, evitar: ruas, aglomeração de gatos, animais errantes, gatis sem higiene, etc.
Existem algumas maneiras de controle do quadro do animal infectado, porém, ainda não uma cura definitiva.
Por se tratar de doença viral, é altamente contagiosa aos demais animais do mesmo ambiente e ou recinto.
O diagnóstico é baseado nos aspectos clínicos, exames de sangue, e de testes específicos, podendo ser de laboratórios especializados ou mesmo em clínicas que disponham de um laboratório próprio, com o teste rápido compatível e determinado pelos órgãos fiscalizadores competentes.

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