Doença dos rins policísticos em felinos

RODRIGO EDUARDO DE BORTOLI | CRMV-SP 14.640
Médico Veterinário

A doença é mais comum nos gatos da raça persa e nos exóticos de pelo curto, não havendo predisposição para sexo. De origem genética, acomete os animais quando ainda filhotes, e estes podem passar alguns longos anos assintomáticos. À medida que os animais vão se desenvolvendo e crescendo, assim também vão crescendo os cistos nos rins, levando à um mau funcionamento dos rins, podendo evoluir para a falência do órgão.
Como o próprio nome diz, os rins dos filhotes, devido à uma anomalia genética, começa a ter formação de cistos preenchidos por líquidos, que vão evoluindo com o passar dos anos, evoluindo de tamanho e quantidade. Uma observação criteriosa do proprietário é de suma importância para se obter um diagnóstico precoce e o controle da doença o mais rápido possível, uma vez que os sintomas são por vezes quase imperceptíveis e geralmente inespecíficos. Podemos citar aqui alguns exemplos de sintomas:

  • Perda de apetite
  • Perda de peso
  • Fraqueza
  • Depressão
  • Elevada ingestão de água
  • Aumento na frequência da micção
    O diagnóstico é baseado no conhecimento clínico por parte do Médico Veterinário, e confirmado em definitivo, por exames de sangue associados à exames de imagem: ultrassom, tomografia, etc.
    Infelizmente não há um tratamento para a cura da doença, mas há o controle, afim de evitar a progressão das lesões e de seus sintomas.
    Por isso o diagnóstico quanto mais cedo for fechado, maiores as possibilidades de controle eficaz.
    Tal controle é possível normalmente com dietas equilibradas e rações específicas terapêuticas.
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Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2019/10/21/doenca-dos-rins-policisticos-em-felinos/