RODRIGO EDUARDO DE BORTOLI | CRMV-SP 14.640
Médico Veterinário

Assim como nós, seres humanos, os animais também sofrem de problemas ósteo-articulares e em muitas das vezes, essas enfermidades são idênticas às nossas. Seja na forma de aparecimento da doença em si, na forma dos sinais clínicos e também nas possibilidades de tratamento.
Fatores genéticos, nutricionais, metabólicos/ hormonais, peso, tipo de piso, atividade física, temperamento, tudo isso influi diretamente no aparecimento, forma de tratamento e prognóstico dessas patologias.
Algumas raças são mais predispostas: boxers, shitzus, lhasas, pinschers, daschund, labradores, cães pastores estão entre as mais acometidas.
Os sinais clínicos normalmente se iniciam , com dores localizadas e limitação de alguns movimentos, evoluindo normalmente para casos de perda parcial de determinadas atividades, letargia, apatia, anorexia, podendo culminar a um quadro ainda mais grave de paresia ou paralisia de alguns membros ou mesmo do corpo como um todo, à depender da localização e gravidade da lesão.
Fiquem sempre muito atentos as manifestações clínicas do dia-a-dia nos seus animais: ganho de peso excessivo, baixa atividade física, baixa interação, falta ou excesso de apetite, incômodo ao se levantar ou ao deitar, queixas de dores, intolerância à atividades e brincadeiras, podem ser sinais de doenças articulares.
Um bom exame clínico, principalmente neurológico e ortopédico, são o ponto de partida para o diagnóstico preciso.
Sempre é muito importante um exame de imagem para fechar esse diagnóstico e poder proporcionar a melhor forma de tratamento ao paciente, para que possamos ter um prognóstico favorável à qualidade e retomada de vida normal de nossos pacientes.
Muitas das vezes é necessário associar métodos diferentes de tratamento, e alguns deles são: acupuntura, fisioterapia, medicamentos, cirurgia, perda de peso, controle hormonal, mudança de hábitos, etc.

Procure sempre um Médico Veterinário.